Escritórios de Advocacia Sob Ataque: Como Proteger Informações Confidenciais
Os ataques cibernéticos estão cada vez mais mirando escritórios de advocacia, considerados fontes valiosas de informações. O Brasil, sendo um dos principais alvos globais, viu um aumento significativo nas tentativas de invasão em 2022.
Crescimento dos Ataques Cibernéticos
Em 2022, o Brasil registrou 31,5 bilhões de tentativas de invasão, um aumento de 94% em relação ao ano anterior. Escritórios de advocacia são alvos atrativos devido às informações estratégicas que armazenam, incluindo dados financeiros e processos judiciais.
O sigilo é crucial na advocacia, conforme estabelecido pelo Código de Ética da OAB. Escritórios devem adotar medidas rigorosas para proteger informações confidenciais, como criar políticas de segurança, envolver toda a equipe, proteger e-mails com criptografia e assinatura digital, e realizar treinamentos constantes.
Medidas de Proteção
Política de Segurança: Estabeleça diretrizes internas para proteger informações.
Proteção de E-mails: Use assinaturas digitais e criptografia.
Controle de Acessos: Utilize certificados digitais para limitar o acesso.
Sistemas de Antivírus: Implemente antivírus robustos.
Monitoramento Contínuo: Teste e monitore redes e sistemas regularmente.
Backups Regulares: Realize backups frequentes na nuvem ou em HDs externos.
Atualizações de Equipamentos: Mantenha sistemas e dispositivos atualizados.
Software Seguro: Utilize sistemas jurídicos confiáveis para o dia a dia.
Parceiros de Segurança
A Witec, especializada em soluções de TI para escritórios de advocacia, oferece serviços completos para proteger suas informações. A empresa oferece soluções de segurança cibernética, gestão de TI, e suporte técnico contínuo para assegurar que os dados confidenciais sejam protegidos contra ameaças. A Witec atua diretamente na implementação de políticas de segurança, fornecimento de ferramentas de criptografia e monitoramento de redes.
A crescente ameaça de ataques cibernéticos demanda uma postura proativa dos escritórios de advocacia em relação à segurança da informação. Implementar medidas robustas de proteção, como as mencionadas, é essencial para garantir a integridade e a confidencialidade dos dados. Parcerias estratégicas com empresas especializadas, como a Witec, podem ser decisivas na defesa contra ciberataques, proporcionando soluções tecnológicas avançadas e suporte contínuo. Manter-se atualizado sobre as melhores práticas de segurança e investir em tecnologias de ponta são passos fundamentais para proteger seu escritório e preservar a confiança dos clientes.
Fonte: CRYPTO ID
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Advocacia do futuro: Como a tecnologia está redefinindo a Justiça
Transformação Digital na Advocacia: Um Novo Horizonte
O setor jurídico está no limiar de uma revolução, impulsionada por três pilares essenciais identificados pelo futurista Richard Susskind: o perfil dos clientes e o que eles esperam da “nova” advocacia; a liberalização dos serviços jurídicos e como isso impacta no aumento da concorrência e, por fim, a tão famosa tecnologia liderada pela inteligência artificial. Estas forças estão moldando o futuro da advocacia, trazendo mudanças profundas já observadas em setores como imobiliário e transporte.
Clientes Exigem Mais: A Evolução na Prestação de Serviços Jurídicos
O primeiro motor desta transformação na advocacia é a evolução das expectativas dos clientes jurídicos. Similarmente a outros setores, a demanda por serviços jurídicos mais rápidos, convenientes e econômicos está crescendo. A busca por eficiência e valor na advocacia ecoa o sucesso de modelos disruptivos como o Uber.
A liberalização dos serviços jurídicos introduz desafiantes no mercado, como as “big four” e consultorias, promovendo uma necessária reinvenção nas ofertas e estruturas de preços na advocacia tradicional.
Porém, é a tecnologia que se destaca como o maior agente de mudança na advocacia, segundo Susskind. A automação de tarefas rotineiras e novos métodos na entrega de serviços jurídicos não apenas melhoram a eficiência, mas também democratizam o acesso à justiça, redefinindo a advocacia.
O trabalho remoto ganha espaço entre advogados brasileiros, uma mudança estimulada pela integração de tecnologias como videochamadas. Isso representa um marco na advocacia, abrindo caminhos para soluções tecnológicas significativas.
Reinventando a Advocacia para o Futuro
Apesar dos avanços, um vasto número de problemas jurídicos ainda carece de assistência legal adequada. A tecnologia, especialmente a IA, emerge como um recurso poderoso para enfrentar essas barreiras, ampliando o alcance da advocacia.
O futuro da advocacia é influenciado pela adoção de novas tecnologias e pela reimaginação do serviço jurídico. Advogados estão cada vez mais equipados para oferecer soluções legais eficientes, acessíveis e personalizadas, marcando o início de uma era de maior acesso à justiça e inovação na advocacia.
Fonte: Jornal do Comércio
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Tribunal Paulista Determina Suspensão do Uso da Marca “Meta” pela Gigante das Redes Sociais
Em uma decisão judicial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), a Meta Platforms, entidade por trás de plataformas globais como Facebook, Instagram e WhatsApp, foi instruída a cessar o uso de sua marca no Brasil.
Esse veredito surge em resposta à ação movida pela Meta Serviços em Informática, uma companhia nacional que desenvolveu o aplicativo “Celular Seguro” para o Ministério da Justiça e alega sofrer consequências negativas desde a mudança de nome da empresa de Mark Zuckerberg em outubro de 2021.
Meta x Meta
A Meta Serviços em Informática, estabelecida desde 1990, relata estar incorretamente listada como ré em 143 processos judiciais, que seriam de responsabilidade da corporação americana. A justiça estadual concedeu um prazo de 30 dias para a Meta Platforms adaptar sua nomenclatura no território brasileiro, sob pena de multa diária de R$ 100 mil por descumprimento.
Adicionalmente, os desembargadores Eduardo Azuma Nishi, Cesar Ciampolini e Fortes Barbosa exigiram que a Meta Platforms esclareça publicamente a titularidade da marca “Meta” pela empresa brasileira, que detém o registro desde 1996, concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) em 2008.
Disputa de marca
A disputa pela marca “Meta” ilumina um debate mais amplo sobre propriedade intelectual e identidade corporativa no Brasil, especialmente em um cenário onde gigantes tecnológicos buscam expandir sua presença e portfólio de serviços. A Meta Platforms ainda tem a opção de recorrer da decisão.
Este caso também destaca as complexidades enfrentadas por empresas nacionais diante da presença de conglomerados globais, com a Meta Serviços em Informática relatando um aumento de notificações extrajudiciais e mensagens de ódio erroneamente direcionadas a ela.
A mudança de marca do Facebook para Meta, anunciada por Zuckerberg em 2021, visava refletir o crescente foco da empresa no desenvolvimento de tecnologias de metaverso, distanciando-se da imagem de uma mera plataforma de rede social. Este episódio no judiciário paulista reforça a importância de uma clara distinção de marca no mercado globalizado, onde o escopo de atuação das empresas transcende seus produtos originais.
Este acontecimento é um lembrete da dinâmica sempre em evolução do mundo da tecnologia e da necessidade de adaptação constante pelas empresas, tanto em escala local quanto global.
Se você ainda não tem o registro da sua marca, nos chame no direct do instagram para saber como podemos te auxiliar nesse passo tão importante!
Fonte: G1
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Legal Tech: Revolucionando o Mundo Jurídico com Inovação Tecnológica
Legal Tech, uma abreviação de “Tecnologia Legal”, está transformando profundamente os serviços jurídicos por meio da aplicação inovadora de tecnologia e software. Desde automação de tarefas básicas até sistemas avançados de inteligência artificial, essa revolução visa alcançar maior eficiência, precisão e acessibilidade no universo jurídico.
Legal Tech: A Nova Fronteira da Eficiência Jurídica
Eficiência e Precisão: No cerne da Legal Tech está a busca incessante por eficiência e precisão. Esta evolução não é apenas uma ferramenta para advogados; é uma mudança estrutural que redefine a prática jurídica para ser mais rápida, econômica e acessível aos clientes.
Tecnologia em Ação: Desde simples softwares de gestão até sistemas complexos de inteligência artificial, a Legal Tech está na vanguarda da modernização do setor jurídico. A gama de soluções abrange desde automação de escritórios até análises preditivas complexas, promovendo abordagens legais mais eficazes e acessíveis.
A Evolução Histórica da Legal Tech
Era Pré-Digital: Inicialmente, limitada a ferramentas de processamento de texto, a Legal Tech evoluiu com a internet e a computação, marcando uma transição para sistemas de gerenciamento de casos e bases de dados online.
Era Digital e Softwares de E-discovery: O início do século XXI testemunhou a adoção massiva da tecnologia, especialmente com softwares de e-discovery, revolucionando a revisão de documentos e preparação de litígios.
Era da Inteligência Artificial: Com o avanço da Inteligência Artificial na última década, a Legal Tech entrou em uma nova era, aplicando IA e Machine Learning na análise preditiva, revisão de contratos e automação de tarefas repetitivas.
A Interseção da Tecnologia e do Direito: Mudando Paradigmas
Otimização de Processos Jurídicos: A convergência da tecnologia e do direito vai além da otimização de processos, facilitando a colaboração entre advogados e clientes, transcendendo barreiras geográficas e temporais.
Desafios Legais na Era Digital: A interseção também desafia legisladores e profissionais do direito a integrarem novas áreas legais, como criptomoedas, ética da IA e privacidade de dados, em um quadro jurídico tradicional.
Impacto Profundo da Inteligência Artificial e Machine Learning
IA na Análise de Documentos: Algoritmos avançados economizam tempo e aumentam a precisão na revisão de documentos, identificando padrões e cláusulas relevantes de forma eficiente.
Previsão de Resultados Judiciais: O Machine Learning utiliza dados de casos anteriores para analisar tendências, oferecendo uma ferramenta valiosa para estratégias legais informadas.
Transformação da Pesquisa Jurídica: Sistemas de IA tornam a pesquisa jurídica eficiente e abrangente, eliminando horas gastas em manuais e jurisprudências.
Automação de Tarefas Jurídicas: A IA está revolucionando a prática ao automatizar tarefas rotineiras, permitindo que os profissionais jurídicos foquem em aspectos mais complexos e estratégicos.
A Legal Tech, impulsionada pela Inteligência Artificial e Machine Learning, redefine o campo jurídico. Essa interseção entre tecnologia e direito não apenas otimiza processos, mas desafia e remodela estruturas, criando uma era de práticas jurídicas mais eficientes, acessíveis e adaptadas à sociedade digital em constante evolução.
Fonte: Migalhas
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“No Fakes Act” Projeto de lei nos EUA propõe restrições ao uso de IA que imita artistas
Os Senadores dos Estados Unidos Avançam com o ‘No Fakes Act’ para Proteger Artistas contra Uso Não Autorizado de IA.
À medida que a Inteligência Artificial (IA) continua a se destacar em diversas esferas da sociedade, o setor do entretenimento também enfrenta transformações significativas. Profissionais da indústria cinematográfica, televisiva e musical manifestam preocupações diante dos avanços tecnológicos que ameaçam seus empregos e a integridade de seu trabalho.
O Desafio dos Profissionais do Entretenimento
Em resposta a essas apreensões, um grupo de senadores dos Estados Unidos tomou a iniciativa de apresentar o “No Fakes Act” com o intuito de resguardar artistas contra o uso não autorizado de IA para replicar suas vozes e imagens.
O ‘No Fakes Act’ e suas Implicações
O “No Fakes Act” representa uma resposta direta às crescentes inquietações de atores e cantores, que temem que suas vozes e imagens possam ser adulteradas ou reproduzidas por inteligência artificial sem a devida autorização. O projeto de lei visa estabelecer salvaguardas sólidas para esses artistas, bem como impor obrigações a empresas, plataformas e indivíduos envolvidos na criação ou hospedagem de réplicas digitais não autorizadas.
Dentre as principais disposições do projeto de lei, encontra-se a proibição de terceiros produzirem e distribuírem réplicas geradas por IA de artistas sem o consentimento apropriado. Ademais, o “No Fakes Act” prevê sanções significativas para aqueles que violarem a lei, incluindo a obrigação de reparar quaisquer danos causados por falsificações de obras audiovisuais ou sonoras produzidas por IA.
A Importância do Consentimento
Fran Drescher, presidente do SAG-AFTRA, o sindicato dos atores que está em greve desde julho, expressou seu apoio entusiástico ao projeto de lei, ressaltando a centralidade do consentimento. Ela enfatizou que a voz e a imagem de um artista constituem elementos essenciais de sua identidade, e utilizá-los sem permissão é manifestamente injusto. Drescher afirmou que o “consentimento é um princípio fundamental” e que o “No Fakes Act” representa um passo substancial na proteção dos direitos dos artistas.
Hollywood e os Desafios da IA
A iniciativa do projeto de lei surge no momento em que Hollywood enfrenta uma crise relacionada ao uso controverso da IA para substituir o trabalho humano. A tecnologia tem sido empregada na criação de roteiros para filmes e séries de TV, assim como na replicação da presença física de atores em sets de filmagem. Essas inovações levantam preocupações não apenas no campo da atuação, mas também na indústria musical, onde a IA é utilizada para emular as vozes de artistas em produções sonoras.
Preservando a Autenticidade e os Direitos dos Artistas
Com a crescente automação e o emprego da IA na produção de conteúdo, surgem questionamentos quanto à autenticidade e aos direitos dos artistas. Muitos argumentam que a criatividade e o talento humanos não podem ser completamente reproduzidos por máquinas, tornando essencial a proteção dos direitos dos artistas contra o uso não autorizado de sua imagem e voz.
O Contínuo Debate sobre a Regulamentação da IA
O debate em torno da regulamentação da IA e seus impactos prossegue à medida que a sociedade busca equilibrar a inovação tecnológica com a preservação dos direitos humanos e artísticos. O “No Fakes Act” representa um passo importante nessa jornada, destinado a assegurar que a revolução da IA não venha às custas dos artistas e de sua identidade criativa. A indústria do entretenimento observa atentamente o desdobramento desse projeto de lei nos Estados Unidos.
Fonte: Multiverso Notícias
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A autora Tamara Kneese, pesquisadora no renomado Data & Society Research Institute, levanta preocupações sobre o destino incerto dos bens digitais após a passagem de seus usuários. Com a estimativa de que até 2070 o número de usuários falecidos nas redes sociais de Mark Zuckerberg ultrapassará os vivos, o dilema dos bens digitais após a morte está se tornando cada vez mais relevante.
Legado dos bens digitais: um dilema crescente
Milhões de pessoas possuem redes sociais, e-mails e outros ativos digitais. Mas o que ocorre com esses bens após o falecimento de seus proprietários?
Kneese ressalta que não existe um procedimento claro para a transferência desses ativos digitais, que abrangem desde blogs e coleções de fotos e músicas até aplicativos de pagamento móvel, avatares digitais e todos os dados capturados por telefones, dispositivos vestíveis e objetos inteligentes, de uma geração para a próxima.
A falta de preparo das empresas de tecnologia
A pesquisadora enfatiza que as empresas de tecnologia não estão preparadas para lidar com a questão da morte de seus usuários. Muitos enlutados se sentem desconcertados ao receberem notificações automáticas das redes sociais para interagirem com pessoas falecidas, como se estivessem vivas. Algumas plataformas, como o Twitter (agora conhecido como X) e o TikTok, não oferecem mecanismos para tratar os perfis de usuários falecidos. No caso do LinkedIn, embora exista um procedimento, a maioria das pessoas desconhece sua existência ou não o utiliza. Embora a maioria das plataformas permita o download de arquivos que podem ser legados, essa tarefa está longe de ser simples.
Um exemplo notável é o Facebook, que, desde o tiroteio na Virginia Tech em 2007, quando se tornou um local de luto em massa, trabalhou para lidar com a questão da morte. No entanto, a tentativa de implementar um sistema de cuidados após a morte em larga escala acaba sendo uma solução única para todos, sem considerar os diferentes contextos culturais ou individualidades.
Barreiras burocráticas para os familiares
Os familiares dos usuários falecidos enfrentam uma série de obstáculos burocráticos para “memorializar” ou excluir um perfil no Facebook. Outra iniciativa da empresa Meta foi a nomeação de um contato legado para administrar o perfil após a morte, mas essa opção não tem sido popular, uma vez que as pessoas podem mudar de ideia sobre quem desejam que administre seu perfil.
Impacto ambiental e econômico da retenção de dados
Prevê-se que até 2070 o número de usuários mortos nas redes sociais da Meta (Facebook, Messenger, WhatsApp e Instagram) ultrapassará o de usuários vivos. Isso levanta questões sobre o valor comercial da retenção de dados de usuários mortos em um site, uma vez que pode incentivar a família e os amigos a retornarem à plataforma. No entanto, a manutenção eterna dos dados de todos os usuários mortos não é economicamente viável e tem um impacto ambiental significativo, uma vez que depende de data centers e servidores massivos que consomem uma quantidade considerável de energia. Isso levou algumas empresas a removerem discretamente contas inativas.
O desafio de herdar objetos inteligentes
Outro aspecto abordado é a herança de objetos inteligentes de parentes ou amigos falecidos. Esses objetos muitas vezes são programados de acordo com as especificações e preferências de uma pessoa, e herdar esses objetos pode parecer como se você estivesse sendo assombrado. A manutenção desses sistemas ao longo do tempo pode se tornar uma luta pelo controle, com falhas nos sistemas programados e desafios na reprogramação.
Soluções possíveis
A pesquisadora sugere que as empresas de tecnologia devem investir mais recursos e considerar cuidadosamente essas questões. Uma regulamentação que obrigue as empresas a lidar de forma mais abrangente com os bens digitais após a morte pode ser uma abordagem sólida.
Além disso, com o surgimento da IA generativa, surgem serviços que criam clones digitais, levantando questões éticas e emocionais sobre a criação de versões de IA de pessoas falecidas.
Por essa razão, destaca-se a importância de cada indivíduo criar um plano digital pessoal, considerando quais bens digitais deseja preservar ou excluir e levando em consideração o significado para si mesmo e para aqueles que deixará para trás.
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