Brasil registra aumento recorde na intenção de investimento em tecnologia
O International Business Report (IBR), relatório trimestral realizado pela Grant Thornton desde 2019, aponta que as intenções de investimento em tecnologia no Brasil alcançaram o maior índice já registrado na pesquisa, que abrange 31 países.
A pesquisa global, que avalia as percepções de lideranças do middle market sobre a economia e os negócios, revelou que 69% dos empresários ao redor do mundo veem a tecnologia como prioridade de investimento nos próximos 12 meses. No Brasil, o número é ainda mais expressivo: 89% das lideranças pretendem investir no setor, um salto de 13 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre de 2024 e muito acima da média global (69%) e da América Latina (72%). O Brasil superou países como Índia (85%), Estados Unidos (84%) e Nigéria (83%).
Para Elias Zoghbi, sócio líder de Consultoria em Tecnologia da Grant Thornton Brasil, os números refletem um momento de maturidade das empresas brasileiras, que estão focadas em investimentos racionais e estratégicos.
“Hoje, as organizações buscam inovações que realmente gerem impacto, seja na qualidade dos serviços, na redução de custos ou na mitigação de riscos. Isso representa um afastamento de tendências que geram ‘hype’, mas não entregam ganhos operacionais reais”, explica o executivo.
Elias alerta, no entanto, para os desafios do mercado. Em alguns casos, a pressão pela concorrência ou resultados imediatos pode levar a investimentos em tecnologias inflexíveis ou de alto custo de manutenção, sem retorno justificável.
Competitividade e evolução
O executivo destaca que o cenário atual impulsiona a competitividade das empresas no Brasil, ao mesmo tempo que evidencia a evolução do país em relação ao mercado global:
“As organizações estão explorando novos caminhos e funcionalidades, buscando retornos concretos em seus investimentos. Esse movimento mostra que o Brasil está amadurecendo e se posicionando de forma mais sólida no cenário internacional.”
Com o aumento recorde na intenção de investimentos, o país reforça seu potencial para aproveitar as inovações tecnológicas e fortalecer sua posição no mercado global.
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Ericsson Brasil e Universidade Federal do Pará Desenvolvem Antena Self-Healing
A antena self-healing é uma inovação tecnológica concebida pela Ericsson no Brasil em colaboração com estudantes da Universidade Federal do Pará. Essa tecnologia revolucionária promete transformar o cenário das comunicações móveis, garantindo uma conectividade contínua e ininterrupta. Saiba mais sobre essa impressionante criação e seu potencial impacto no mundo da tecnologia.
Radio Stripes: Uma Solução Pioneira em Desenvolvimento
A Ericsson anunciou que a antena self-healing fará parte da Radio Stripes, uma solução em fase de desenvolvimento que tem a capacidade de unir milhares de micro antenas maleáveis por meio de uma fita adesiva. O objetivo principal é aplicar essa tecnologia em ambientes de grande aglomeração de pessoas, como meios de transporte, estádios de futebol, casas de shows e muito mais. Isso promete uma experiência de conectividade sem precedentes para os usuários, mesmo em locais de alta demanda.
Garantindo Conexões Sem Falhas com o 6g
A tecnologia patenteada visa a garantir uma conectividade de alta qualidade, mesmo diante de possíveis falhas na fita adesiva ou nas micro antenas. Isso é fundamental para a estabilidade do serviço móvel e a satisfação dos usuários. O sistema autorecuperação age de forma automática, detectando e compensando quaisquer problemas que possam comprometer a qualidade da conexão.
Desafios da Era 6G
A implantação das redes 6G está destinada a ser mais desafiadora do que as do 5G. A sexta geração das comunicações móveis deve operar em frequências mais altas, o que requer a instalação de uma infraestrutura mais robusta e maior quantidade de equipamentos para garantir a ampla cobertura do sinal. Nesse contexto, a antena self-healing se torna um ativo valioso, garantindo que a rede 6G mantenha sua integridade mesmo diante de falhas físicas.
A Mágica da Autorecuperação
A Ericsson destaca que quanto mais micro antenas forem incorporadas na fita, maior será a conectividade e a capacidade de lidar com múltiplas conexões simultâneas de alta velocidade. Essa é a base para a inovadora patente self-healing, que foi projetada para solucionar problemas de conexão caso ocorram danos à fita ou micro antenas individuais. Isso representa um avanço significativo no campo das comunicações móveis.
A Ericsson explica que, em situações em que parte da fita é danificada ou uma micro antena sofre avarias, os usuários nas proximidades da área afetada podem perder total ou parcialmente o sinal. É nesse cenário que a autorecuperação entra em ação, conectando automaticamente os usuários afetados a outras partes da fita que estão em pleno funcionamento. Isso garante que a qualidade da conexão seja mantida, mesmo em situações adversas.
Essa tecnologia promissora está programada para estar disponível até 2030 e promete revolucionar a forma como nos conectamos em um mundo cada vez mais dependente da tecnologia de comunicação móvel. À medida que a sexta geração de redes móveis se torna uma realidade, a antena self-healing está posicionada para desempenhar um papel crucial na garantia de uma conectividade ininterrupta para todos. Estamos ansiosos para ver como essa inovação impactará o futuro da comunicação móvel.
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