por Carol Lagoa | abr 9, 2019 | Comportamento, Segurança, Servidores, Sistemas, Tecnologia
O big data parece ter aterrissado no McDonald’s. A rede de fast food anunciou a compra de uma empresa de inteligência artificial, a Dynamic Yield. A empresa é focada em sistemas de personalização automáticos.
Com a nova aquisição o McDonald’s espera criar menus interativos e personalizados para agradar os clientes. A intenção é oferecer, por exemplo, bebidas e sobremesas de acordo com o tempo. E das recomendações de sanduíches de acordo com outro item que o cliente tenha selecionado ou com base no que é mais vendido nos restaurantes da rede. Em 2018, foram realizados vários testes em restaurantes nos EUA.
Para implementar os algoritmos, a Dynamic Yield vai precisar monitorar uma grande quantidade de dados. Desde a temperatura, o horário da compra e o histórico de venda de cada restaurante da rede. Todos os dados são cruzados e analisados. Isso é o que chamamos de big data.
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A rede
Atualmente, McDonald’s conta com 38 mil restaurantes em mais de 100 países.
Mais tecnologia
É preciso dar um salto tecnológico para se manter na vanguarda, e oferecer experiências ao cliente.
Uma das grandes inovações nessa área de fast food, no entanto vem da parceria entre a chinesa Alibaba e o KFC. Essa parceria que em 2017 implementou um sistema de reconhecimento facial em que o pagamento era efetuado com um sorriso (Smile to Pay)
Já o restaurante Wow Bao de Chicago implementou um sistema que detecta clientes fidelizados na fila e um menu interativo personaliza as opções favoritas do cliente.
Mc TEC na prática
O Mc não deve implementar nada muito elaborado neste início. O foco agora é usar a tecnologia nos drives da rede nos Estados Unidos para diminuir filas.
De acordo com assessoria de imprensa, a tecnologia vai permitir ao McDonalds ser uma das primeiras empresas a integrar tecnologia que ajuda decisões em pontos de venda físicos.
Em 2020, a tecnologia deve expandir para os restaurantes da rede fora dos Estados Unidos. Será que chega aqui no Brasil?
“Quando se servem 68 milhões de clientes todos os dias, a nossa capacidade para aprender com os seus comportamentos e traduzir isso em tecnologia é imbatível”, disse o presidente executivo do McDonalds, Steve Easterbrook.
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MC NEGOCIAÇÃO
Os valores da negociação, mas estima-se que os valores tenham ultrapassado os 300 milhões de dólares.
É a maior aquisição da empresa em 20 anos, desde a compra da cadeia de restaurantes de frango frito Boston Market em 2000.
Já a Dynamic Yield desenvolve algoritmos para recomendar produtos e serviços desde 2011.
por Carol Lagoa | jan 14, 2019 | Tecnologia, Tendências
Essa semana separei seis tendências tecnológicas que todo empreendedor deve ficar ligado em, 2019.
Nem tudo é tendência (no sentido literal). Muita coisa já está consolidada no mercado, mas a disseminação e adequação ainda estão em andamento. Até porque, a velocidade da transformação digital varia muito de setor para setor.
O que é tendência?
Se levarmos ao pé da letra, e explicando de forma bem simples, Tendência é tudo aquilo que em uma pesquisa aparece num primeiro momento como traço e depois vai aumentando gradualmente para 1%, 3%, 15%… até estar disseminado.
Como o Brasil tem um GAP tecnológico em relação a países como Japão, China e Estados Unidos, podemos dizer que muita coisa que hoje está bombando por lá, pode vir a ser uma potencial tendência por aqui.
Por isso, acredito que preparamos um material que vai além das tendências. É o que posso dizer de itens que você empreendedor deve ficar atento em 2019.
1- Chatbots
Os programas de computador que simulam uma conversa estão em alta e devem continuar crescendo, de acordo com um material publicado pela Grand View Research. A pesquisa mostra que a adoção dos chatbots no ambiente de trabalho deve crescer 24% ao ano até 2025 e que globalmente serão investidos U$ 1,23 bi neste segmento.
Ao programar e antever as perguntas mais frequentes dos clientes é possível fazer orçamentos, captar leads, orientações diversas e até vendas on line. Mercado amplo a ser explorado.
2- Lives
As transmissões ao vivo que fazemos via Facebook, Instagram ou Youtube continuam em alta. De acordo com uma pesquisa da Livestream realizada em parceria com a New York Magazine, — quando falamos em B2B –, 73% dos negócios que usaram o recurso tiveram melhores retornos, ou melhor, ROI positivo.
A pesquisa mostra ainda que 97% das empresas que fazem lives dizem que o recurso tem ajudado a aumentar o interesse em seus produtos e serviços.
3- Marketing de influência
Em 2017, o marketing de influência foi utilizado por 86% dos profissionais do marketing digital, de acordo com pesquisa realizada pela Linqia. Entre os profissionais que colocaram os influenciadores em suas estratégias e de seus clientes, 92% dizem que é uma ação eficiente.
A ação prevê uma parceria com os “famosos”, aquelas pessoas que possuem vários seguidores e referência para representar uma marca, produto ou serviço.
Enquanto os especialistas apostam o marketing de influência como tendência, eu afunilo, a previsão para os micro-influenciadores. Estas personalidades regionais, autoridades ou especialistas possuem menos seguidores, mais muita sinergia com sua audiência.
4- Big Data
Ter dados em tempo real sempre a mão e alguém para analisá-los precisamente. Essa é a grande tendência não só para 2019, mas, — por ser uma área dinâmica e relativamente nova –, há um potencial enorme para explorar constantemente.
A inteligência de mercado, aliada ao Big Data, está revolucionando todos os setores da sociedade.
O mercado e os profissionais que desenvolvem processos, técnicas e plataformas estão em ampla expansão, assim como a contratação de ferramentas e profissionais que avaliam os dados e a partir deles conseguem ser mais efetivos nas em suas estratégias e tomada de decisões.
Por outro lado, e sempre em alerta, está a super exposição dos nosso dados. A tendência aqui é ficar atento aos abusos.
5- Realidade Virtual e Realidade Aumentada
A tendência aqui vai além da tecnologia. O que está em alta é a experiência de consumo que a realidade aumentada e a realidade virtual representam para clientes de muitas marcas. Nos Estados Unidos e da China, já é possível entrar em uma loja física de modo virtual em tempo real e por meio de câmeras escolher o produto que está nas prateleiras e comprar pelo e-commerce. Outro exemplo é a loja de móveis IKEA que tem o APP em que é possível projetar um móvel ai na sua casa. Ou seja, antes de comprar uma cama nova para seu filhos, usando uma tecnologia similar ao Pockemon Go, é possível ver como o móvel ficará no espaço que você tem disponível em sua casa.
As marcas estão ousando cada vez mais, então 2019 deve trazer muitas novidades neste sentido.
6- Busca por Voz
A interação do homem com a máquina também traz a voz como principal meio para as ferramentas de busca como tendência. A estimativa é que até 2020, metade das consultas sejam realizada por meio da voz humana. Muitas empresas devem investir em tecnologias de reconhecimento de voz para dar suporte as ações de Marketing e em formas de serem reconhecidas.
Por outro lado, os produtores de conteúdo devem se adequar para desenvolver textos cada vez mais próximos do falado.
Claro que tem muito mais tendências, mas ai peço que você fique ligado no Falando em Nuvem. Melhor ainda, escreva nos comentários o que você acha que será a grande tendência para o mercado digital deste ano.