Terceira idade – Quando a população de um país começa a envelhecer e a pirâmide demográfica começa ficar invertida, toda a estrutura política e social de um país precisa ser adaptada.

Aqui no Brasil, entre as muitas ações, as leis previdenciárias estão sendo discutidas e devem mudar em breve. E tem também muitas empresas do setor da saúde em busca de startups para atender algumas necessidades da terceira idade.

Uma matéria da Forbes, publicada recentemente mostra como o Japão está usando a tecnologia da Internet das coisas (IoT) para dar assistência à população mais velha.

JAPÃO X DIABETES

De acordo com uma pesquisa de 2016 do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão, estima-se que 10 milhões de adultos japoneses tenham diabetes e que o aumento destes números seja progressivo.

“O Japão é uma sociedade super-envelhecida e muitos idosos não sabem como cuidar de sua saúde”, diz Kohjiro Ueki, diretor do Centro de Pesquisa em Diabetes do Centro Nacional de Saúde e Medicina Global (NCGM) em Tóquio. “Ainda não está claro até que ponto podemos ajudá-los a melhorar seus níveis de glicose no sangue. No entanto, o Japão provavelmente está liderando outros países nessa questão ”.

 

Por outro lado, os custos associados à doença estão crescendo. Cerca de 16 mil pessoas são submetidas à hemodiálise anualmente, e o aumento total destes custos gerados pela doença renal causada pela diabetes é de US $ 70 milhões a cada ano, segundo Ueki.

No entanto, a boa notícia é que o diabetes pode ser gerenciado de forma eficaz. Ueki e sua equipe lançaram um programa de Prevenção do Agravamento do Diabetes, que por meio de IoT faz um automonitoramento que detecta mudanças comportamentais.

 

Os pacientes participantes do estudo medem diariamente peso, atividade, passos dados e pressão arterial por meio de monitores de pressão arterial, pedômetros e monitores de composição corporal que enviam os dados para um aplicativo chamado Shichifukujin que arquiva tudo na nuvem.

 

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A partir dai, os médicos fazem todo monitoramento. Dois mil pacientes entre 20 e 75 anos estão participando do estudo que começou em janeiro de 2018.

Os pesquisadores esperam agora desenvolver algoritmos de dados de IoT mais sofisticados que possam enviar mensagens aos usuários sobre o aumento de suas atividades ou a busca de ajuda adicional.

Enquanto isso, a tecnologia também deve ser usada para estudar outras doenças do estilo de vida, como hipertensão.

 

Além desta iniciativa, o Japão tem várias outras que usam dispositivos de IoT para ajudar a evolução do envelhecimento da sociedade.

Por exemplo:

  • etiquetas inteligentes inseridas em sapatos e bolsas que podem ajudar a rastrear pacientes com demência;

 

  • etiquetas UHF laváveis que são colocadas em lençóis de cama de hospital que alertam os cuidadores sobre quando é hora da troca;

 

  • tecidos que detectam insolação, entre outras iniciativas

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