Apesar de crescimento no mundo dos negócios, mulheres têm baixa representatividade econômica e ainda sofrem preconceito e desestímulos.
NOS NEGÓCIOS
Em pesquisa apresentada pelo SEBRAE, em parceria com a empresa Endeavor Brasil “Atualmente, cerca de 30% de todos os negócios privados do mundo são operados ou têm como idealizador uma mulher.”
O número parece promissor, não é? Não, só parecem! Infelizmente, nessa mesma pesquisa, também foi constatado que esses negócios traduzem pouco impacto econômico: só 2% dessas empresas geram mais de US$ 1 milhão de receita anual, ou seja, o poder econômico ainda está concentrado no mundo masculino.
NA POLÍTICA
Na minha opinião, aqui de cima da nuvem, um primeiro passo seria ter uma maior representatividade feminina na política – cargos com poder servem de inspiração para o empoderamento feminino! Precisamos de menos heróis e mais heroínas!
No Brasil, existe Lei em vigor desde 1997 (dessas leis que “não pegaram” – apesar desse termo ser absurdo) que obriga que partidos e coligações tenham 30% de mulheres candidatas como cota mínima, ai pergunta se alguém fiscaliza! É BRASEEELLLLL!
Caminhamos a passos lentos, apesar de, nessas eleições de 2018 tivermos mantido o número de 7 mulheres no Senado e aumentado 51% de Deputadas Federais e 35% Deputadas Estaduais, mas de acordo com ranking divulgado pela União Interparlamentar Internacional (UIP), que analisa “Mulheres na Política, dados de janeiro desse ano mostram que estamos muito mal colocadas (muito mesmo!), perdendo até do Afeganistão, que é o 4º país com maior distinção de gênero do mundo!! É, mulherada, isso mesmo, de 193 países, o nosso Brasil está em 152º lugar, também perdendo de lavada de países como Bolívia e Cuba.
OS VILÕES
O SEBRAE aponta como os grandes vilões do empreendedorismo feminino o DESESTÍMULO NO AMBIENTE DE TRABALHO, principalmente a falta de reconhecimento dos méritos femininos.
Também são apontados como problemas sérios: a DESIGUALDADE NA EDUCAÇÃO – 60 milhões de mulheres pelo mundo são tolidas do direito de estudar; e o SEXISMO (descriminação de gênero).
Se nicharmos os setores e olharmos para os números de mulheres atuantes em TECNOLOGIA ou INFORMÁTICA, (extrapolando a falta de dados analíticos) a presença de mulheres é coisa rara!
COMO RESOLVER?
Coragem, apoio e levando luz, informação e estímulo para mulherada!
Juntas somos mais fortes!
Espero que iniciativas como o Portal Falando em Nuvem, escrito e gerenciado por mulheres de TI, estimulem mais e mais mulheres para o mundo da tecnologia e empreendedorismo!
Logo, logo teremos textinho falando sobre Mulheres Inspiradoras e indicando livros com a pegada da mulher empoderada!
Te vejo na nuvem!
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Fontes da Nuvem: Artigo SEBRAE “Os desafios da mulher empreendedora”: Artigo Portal das Eleições G1 “Eleição em números”: Artigo SuperInteressante “Brasil tem menos mulheres na política que o Afeganistão”: